A internet fortaleceu a comunicação no mundo, inclusive dentro da prisão. Matheus da Silva Dias de 18 anos, natural de Tupi Paulista (SP) e morador de Nova Andradina preso em flagrante no último dia (4), depois de ter participado de um assalto à residência juntamente com o comparsa fugitivo da cadeia de Nova Andradina, Paulo Ricardo Maciel de 25 anos, natural de Maringá (PR), com passagens por roubo e posse ilegal de arma de fogo em Presidente Prudente (SP), onde já cumpriu mais de 6 anos de cadeia, estaria utilizando a rede social “Facebook” para atualizar sua página quase que diariamente.
Outro preso é Marcelo Rodrigues Alves de Oliveira de 24 anos, mais conhecido como “Marcelo Negão”, natural de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), que foi preso no sábado (31) de agosto, por volta das 17h50 na Praça da Saudade, na rua João Teodoro Braga no Horto Florestal.
Marcelo Negão estava entre vários jovens que despertou atitude suspeita da guarnição e abordaram os jovens, sendo que Marcelo era preso do semiaberto, ou seja, teria que estar recolhido em sua residência nos dias de sábado, domingo e feriado a partir das 14h, sendo que ele estava contrariando a portaria nº 01/2013 expedida pela Justiça local.
Com um perfil falso no Facebook, “Eduardo Eduardo”, o Edimilson Barbosa Bispano de 25 anos, mais conhecido como “Negão”, que foi preso pela Polícia Militar do Distrito de Amandina, município de Ivinhema, no dia (7) de agosto deste ano, por volta das 13h30, ele é acusado de ter participado de um roubo ocorrido no último dia (9) de julho, em uma propriedade rural em Nova Andradina, juntamente com seu comparsa preso, Carlos Alberto dos Santos de 18 anos, vulgo “Carlinhos”.
Mas, mesmo assim, os presos podem estar mantendo contato com quem esta fora da cadeia via celular por meio da rede social “Facebook”, exibindo fotos supostamente de dentro das celas e ainda até com um cigarro aparentando ser de maconha.
As imagens chegaram à redação do Jornal da Nova por meio de um denunciante anônimo, onde ele frisa que os presos postam fotos, comentam e curtem diversas páginas na rede social.
O delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia, Dr. Jeferson Dias Rosa, desconhecia a comunicação dos presos através do Facebook, e ficou sabendo dias atrás onde uma pessoa fez a denúncia na Delegacia, onde já iniciou uma investigação sobre o caso, e assegurou que celular dentro da cadeia não é novidade. "Não dispomos ainda de equipamentos necessários para evitar a entrada de celulares na cadeia”, disse o delegado.
Muitos celulares entram na cadeia escondidos no órgão genital das mulheres que fazem visitas íntimas aos presos. Segundo o delegado, a partir de agora só estão permitidas visitas de parentes de primeiro grau e esposas devidamente identificadas. E os presos que curtem as redes sociais não vão passar despercebidos. "Serão responsabilizados administrativamente com a possibilidade de transferência", conclui o delegado.
A cadeia pública abriga mais de 80 presos e há quase dois anos, existe somente um agente policial civil para cuidar dos presos, sendo que a cadeia pública comporta somente 24 presos.
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